O termo reumatismo foi criado na idade antiga para designar os sintomas que inerentes ao sistema esquelético provocando dor e dificuldade de movimentação agregando diferentes doenças por não conhecerem as causas na época. Hoje não faz sentido tal designação, mas, o uso e os costumes a mantém porque a especialidade não trata de órgão como a cardiologia, nefrologia, entre outras, e sim de doenças que afetam todos os tecidos do corpo humano.
Para a pessoa que sofre dor na movimentação dos braços, pernas ou coluna vertebral acredita que tenha reumatismo, pois limita suas atividades e reduz a qualidade de vida.
A artrose (processo de desgaste articular) e as lesões dos tendões e outros tecidos fora das articulações representam a maioria de idas dos pacientes ao médico na busca de aliviar o incômodo. Este contingente é maior na terceira idade em razão da desidratação e fragilidade tecidual própria da idade.
Quais causas do problema?
Aumento de peso excessivo, uso inadequado das articulações por má postura, traumatismos repetidos, defeitos do alinhamento ósseo além da característica herdada.
O que fazer?
O melhor resultado acontece quando o paciente entende o motivo e participa ativamente na solução, corrigindo a parte que lhe cabe seguindo as recomendações de seu médico que o acompanhará na evolução com o exame clínico e com a terapêutica analgésica adequada.
Reduzir a carga do corpo sobre as articulações, corrigir posturas viciosas, praticar atividades físicas recomendadas. Alguns casos a correção pode ser cirúrgica.
Outro grupo de reumatismo é formado por processo inflamatório, inchaço nas juntas, entrevamento prolongado ao amanhecer comprometendo crianças e adultos jovens na sua maioria. Neste grupo de doenças há necessidade de muitos exames de laboratórios para rastrear tipos diferentes de doentes com diagnósticos iguais e respostas desiguais.
O exame correto e minucioso do paciente é o principal instrumento para impressão diagnóstica que será ratificada procedimentos laboratoriais e de imagem que ajudam na decisão do tratamento e apontam o prognóstico.
Aqui encontramos a febre reumática, artrite reumatoide, lúpus sistêmico e outras afecções com transtornos do sistema de defesa imunológico individual.
Este grupo de afecção sempre mostra alterações na formação de anticorpos e marcadores genéticos onde se debruçam as pesquisas atuais na procura da cura ou melhorar a condição de vida de seus sofredores.
A experiência profissional na interpretação dos resultados que aparecem nos exames complementares é importante na evolução clínica e na indicação medicamentosa.
Os avanços tecnológicos de investigação médica e de novos produtos farmacêuticos mudaram os cursos dessas mazelas com maior conforto e sobre vida, mas, não existe promessa de cura na atualidade, esperamos surpresas para o futuro próximo.
A fibromialgia doença frequente entre as mulheres não pertence aos grupos anteriores, seu diagnóstico é clínico excluindo outras doenças pela presença de pontos dolorosos padronizados e história de dor crônica. Os testes laboratoriais são negativos deixando a paciente muito intrigada por sofrer tanto e não aparecer qualquer alteração na análise clínica.
A conduta de tratamento precisa da participação efetiva da cliente e seus convivas.
As fraturas que acontecem pela osteoporose tornaram-se frequentes cada vez mais pela longevidade da raça humana.
Nas mulheres a perda de massa óssea ocorre logo após a última menstruação, por volta dos 48 a 55 anos no homem após os 65 anos. A osteoporose é uma doença que se inicia na infância e aparece na velhice devida à alimentação pouco saudável, falta de atividade física, tabagismo e alcoolismo.
A prevenção requer consumo de vegetais, alguns minutos de sol direto na pele sem sedentarismo evitando quedas, especialmente, dentro da própria residência.
Dr. Ronaldo M. Costa Dir. Médico da Montpolo Corretora